25.1.07

Milhões de coisas

São tantas coisas que sequer sei por onde começar.

Bom, vamos lá.

Primeiro: Cris, obrigado pelo e-mail. Não há mais nada a ser dito sobre a nossa amizade. Não importa a distância, você sempre esta aqui, ao meu lado, dizendo tudo, e espero que sinta o mesmo quando escrevo pra você. Aproveito pra te dizer aqui, em primeira mão (decidi meio agora) que um dos projetos mais sérios deste ano e, se agora não der, para o ano que vem, é visitar-lhe em terras dinamarquesas. Passar dias felizes com a sua família linda, curtir a nossa amizade do modo que merecemos, ver nossos filhos correndo juntinhos no quintal da sua nova e acolhedora casa. Só de pensar...

Bem, a vida agora: hoje foi o meu primeiro dia como professor do Colégio Doctus. Maravilhoso, descontração entre os professores (foi só uma dinâmica para os professores), possíveis novos grandes amigos (Haroldo, de Redação), reencontro com ex-professores muito amigos também e que ficaram numa felicidade extasiante em me ver: Deise (biologia), Rosana (matemática), sem contar a Ilka e outros. Fui muito bem acolhido. Agora é trabalhar muito, mostrar qualidade, e abrir esta porta. Não tenho dúvidas de que farei.

Hoje também fui ao cinema com o João, ver Uma noite no museu: divertido, bem articulado, muito bom filme. O João e eu adoramos. Depois fomos à Saraiva, onde comprei pra ele o disco de "Os saltimbancos", porque ele adora e tinha perdido o primeiro que compráramos há uns 4 anos.

Ah, o João mudará de escola: sai Progresso, entra Doctus. Adorou a idéia, e eu também.

Bem, agora vamos às festas.

Sexta, 26, aniversário da dona Dolma. O convite é muito legal: um carro em uma estrada tortuosa (The long and winding road, that leaves, to your door - como esta música é linda, né) se aproximando de uma placa onde há o número 60 escrito. Dentro, algo fantástico, lindo mesmo. Está escrito assim: "não serão aceitos presentes; pede-se a contribuição de um pacote de fraldas geriátricas que serão entregues ao Lar dos Velhinhos". E assim se faz o bem a todo mundo. Merecidas palmas, coisa de gente grande. Depois da cafeína e da cocaína da semana passada, fica ainda mais fácil diferenciar as coisas.

Sábado, 27, aniversário da minha querida Carlota. Engraçado como a minha relação com a Carla foi mudando com o tempo: nos conhecemos, fomos ficamos amigos e agora, não sei se ela sente o mesmo, ela está decididamente dentro do meu coração, em lugar muito, muito especial. Amigos, amigos mesmo, pra todas.
O tema da festa é Era de Aquarius, mas ela disse que podíamos fazer a leitura que quiséssemos. Eu vou de Hera de Aquário, uma planta pingando a festa toda.

Sábado, 3, aniversário da Raquel. Pessoa doce, doce, recém conhecida, mas que parece ser muito mais do bem do que qualquer outra coisa. Aliás, apesar da inveja que isto pode causar em algumas pessoas, adorei conhecer melhor a Raquel e a Laura no último sábado. Pessoas bonitas, inteligentes (a Laura me lembra muito, demais o Woody Allen, com as suas tiradas fenomenais), com um coração gigante. Fiquei muito feliz com as nossas conversas, com essas minhas "novas" amigas. Bem, então a pizzada promete.

Estou ouvindo o disco do Santana "Ao vivo na América do Sul": a parte em que ele sola Aquarela do Brasil é realmente de uma beleza rara. Quando ele fez isso no show aqui no Brasil a galera quase desmaiou, quase pirou, quase levantou vôo, incuindo eu e o Emílio. E quando ele termina Europa solando Ponta de Areia também é muito, muito foda. Mesma resposta do público. Mas lembrando aquele show, uma das coisas mais emocionantes foi quando o baixista tocou sozinho Romaria, com a galera todinha cantando, depois de um solo de jazz dele e do baterista que havia durado mais de dez minutos. Eu, em termos de música, só havia visto algo tão impressionante ao ver o João Gilberto assim, tête à tête.

Até amanhã, e melhoras para pessoa mais importante que lê este blog.

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