12.9.08

De 1996


De tanto sol queimando
Os cabelos e vento arrancando
A pele, e depois músculos,
Sabíamos do sorriso dos
Ossos pelo som e
Brilho dos olhos.

Mas do homem do canto,
Nada sabíamos.
Parecia carcomido em tudo
O que lhe havia também
abaixo do esqueleto.

Achávamos que este não
sorriria mais.

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