Se a gente se atentar, ainda que pouco, a respeito do tamanho dos termos dos quais nos utilizamos para nomear as coisas, vai perceber que um padrão será encontrado. E o padrão é o seguinte: as coisas mais importantes para um ser humano são nomeadas por termos curtos, pequenos, simples. Exemplos: pai, mãe, vó, sol, água, pão, mão, pé. Palavras fáceis de se dizer e essenciais à vida.
Quando as coisas começam a se distanciar desta essencialidade tornando-se, por assim dizer, um tanto quanto supérfluas, os nomes começam a crescer e se complicar. Talvez isso explique o fato de eu jamais ter ido a um otorrinolaringologista.
Mas, enfim: a questão que me levou a escrever este post e a começar por esta digressão torta diz respeito ao tamanho e à estranheza do nome deste blog.
Deciopivanianas seria, segundo o padrão explicado aí em cima, um termo para designar uma existência das mais desimportantes. Ainda que isto possa ser verdade, me nego a acreditar que as coisas se passem desta maneira.
Em conversa com uma amiga na semana passada, que reclamava que não nunca se lembrava do nome do blog porque é complicado, estranho, encontrei a saída para reverter a situação. Depois de explicar de onde tinha saído o nome, ela me disse: Ah, agora ficou mais fácil.
Pois então, vamos facilitar as coisas pra todo mundo.
O termo usado para designar este blog foi criado a partir da junção do nome de dois de meus poetas favoritos.
1 - O primeiro deles, Décio Pignatari:
Que tira da cachola coisas assim:
2 - Já o segundo é Roberto Piva:
Que:
Notem uma coisa: Décio, Piva. Nomes pequenos que marcam em folhas coisas absurdas como estas que eu mostrei. Juntando os dois e formando um palavrão, sai este blog que dá pra quebrar o galho.
Agora melhorou?
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