A angústia está aqui, bem aqui dentro e não há como ou para onde correr: esta é a descoberta da semana; esta é a percepção que eu precisava há muito, desde sempre.
Por isso este seja aquilo o que, talvez, permita com que tudo se rearranje, tudo se reinterprete, tudo se recrie.
Difícil me recordar de coisa mais importante. Difícil que coisa mais importante, relativa à percepção de si, ocorra.
Agora é pra valer. Encarar o dragão, tentar encontrar o que fazer com ele (guardá-lo um pouco aqui, escondê-lo um pouco acolá) sabendo que ele é eterno, que ele sempre estará, que ele é.
Pedaço grande do que sou o bicho: os que vieram antes de mim não souberam o que fazer com ele e se deram mal. Tentaram fugir do que é si mesmo e se tornaram ainda mais indefesos. Ao tentar correr deram as costas, se desesperaram. E como o monstro é rápido, estapafúrdias foram as lutas.
Tenho tudo em mãos pra fazer diferente. Espero que o faça. Não sei exatamente ainda se posso porque o bicho faz com que não se queira. A angústia é esperta, sorrateira. Hoje mesmo, agora, não soube o que fazer com ela e tentei jogá-la aqui. Não sei se deu certo, acho que não. Amanhã...
Muita força, é preciso muita força, sempre, e isso cansa (tá vendo ela virando o jogo?).
Preciso urgentemente de ansiolíticos. Quem os tiver, favor mandar aqui pra casa. Aceito de todas as cores e tamanhos.
Fico no aguardo de almas bondosas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário