16.4.08

Paris, a cidade... pinto!

O fato - Eu não sei se alguém já percebeu tamanha obviedade. É provável que sim. Acontece que hoje eu, Fabiano Sdrongs a percebi, e quero, e tenho que compartilhar este achado que praticamente se compara a qualquer novo axioma da física quântica que venha a aparecer. Vamos lá: vocês perceberam o fato de que, para que uma cidade tenha um mínimo de importância, é imprescindível que ela possua um poderoso e funcional símbolo fálico, ou seja, um bom pinto?

As provas - Andem por qualquer lugar do mundo e perguntem a qualquer indivíduo, do japonês que dissipa seu transtorno obsessivo tirando fotos - ah, vocês não tinham percebido isso ainda? - ao indiano que lavou a cueca no Ganges e vocês terão, quase que invariavelmente, três nomes em comum: Paris, New York e Rio de Janeiro.
Agora então se perguntem: mas por que não São Paulo, Roma, ou Viena, por exemplo?

A resposta? É isso mesmo pessoas: três eficientíssimos paus estabelecem a diferença!!!

Vejamos Paris. Pensem, reconstruam mentalmente, com calma, a Torre Eiffel. Há órgão com aparência mais eficiente do que a Torre Eiffel? A base aberta, o tronco longo, a ponta cirúrgica: quase uma fecundação precoce. Junte a isso a narração das suas amigas sobre a emoção de ver a Torre: é batata. Ao ouvir narrações masculinas sobre as tais viagens à Europa é comum que apareçam: ah, o interior da Itália é incomparável! Ah, a Espanha! Oh, a Grécia! Já quando se trata de mulheres: a Torre Eiffel, Paris, a Torre Eiffel, Paris, a Torre Eiffel... e levantam os braços com a voz já afônica iniciando a peregrinação ao órgão.

Já a Estátua da Liberdade é um pouco diferente e por isso menos famosa: é baixinha e gordinha, o que faz com que agrade apenas alguns tipos de mulheres - o que, obviamente, explica a sua não unanimidade. Mas vejam uma coisa: lá na ponta, no final, algo chama a atenção. Notem a posição absolutamente ereta do braço: alguém segurando uma tocha levanta o braço daquele jeito? E o que é aquilo - uma chama ou espermatozóides em fuga? Hein? Hein?

O Rio de Janeiro, que é coisa nossa, quase que se resume ao Cristo. Ele faz parte do imaginário mundial. Até eu, quando cheguei ao Rio pela primeira vez, quase chorei ao ver aquela figura imponente e que nos persegue por onde quer que vamos. É o pai, literalmente. Lembro-me daquele filme do Woody Allen em que a mãe o persegue a todo mundo momento, espelhada no céu. Pois então: quem não está acostumado à imagem do Cristo, e quem está também!, sofre - ele é o Édipo, a castração perseguidora. Como o carioca tem que conviver com aquilo, faz logo todas merdas para mostrar quem é que manda. Para matar de vez o pai. Sim, é isso mesmo. Os problemas do Rio se resolverão tão logo se tire o Cristo de lá. Sem mais perseguições, sem mais figura masculina a superar, todo mundo poderá ser livre e ter menos enfrentamentos com o pai/ órgão sexual paterno posto em cima daquela pedra, o que significa, em miúdos, menos merdas. Enquanto isso não acontece, além das questões cariocas, o mundo inteiro quer ir até lá ver o pinto franco-brasileiro. Praticamente um Olivier Anquier pelado pronto para dar um mergulho na lagoa Rodrigo de Freitas.

Outras cidades tentam ou tentaram ter os seus long dongs: o Big Ben de Londres é um caso, a torre de Pisa em plena brochidão é outro, além de Brasília, que é o mais novo esforço nacional. Sim, Brasília! E o que é o Congresso Nacional senão um pinto com as bolas devidamente postadas? Uma, inclusive, em ascensão. E vocês sabem o que significam bolas em ascensão, não?

Pois é meus caros: para que a cidade seja devidamente respeitada é necessária a existência do símbolo mór do poder, da força, da autoridade. Pobre Campinas, com a sua torre do Castelo tão antiguinha. Mas vejam a UNICAMP: a UNICAMP tem o pinto do Zeferino - grandão e central.

Vocês sabem por que a UNICAMP é talvez a principal universidade do país?...

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