Nesta semana ocorreu um caso interessante: um sujeito saltou dos livros de biologia e veio parar na vida real; e não foi só isso - veio parar porque falou besteira.
O caro Watson, amigo do Crick, com quem dividiu os méritos do desvelamento da estrutura do DNA, simplesmente chegou a um jornalista e disse: olha, os africanos ou negros são menos inteligentes.
Hummm... Bobagem? Racismo?
Talvez até tenha sido. Entretanto existe um sério problema nesta fala, problema que o behaviorismo ignora e que mostra toda a sua falta de alcance. E por quê? Porque se pode dizer uma coisa sem pensar minimamente no que se está dizendo, ou dizer a mesma coisa tendo passado por um processo de argumentação muito extenso.
O que eu acho no caso do senhor Watson? Que ele falou besteira mesmo. Há, entretanto, um modo de se chegar à mesma conclusão por caminhos mais espinhosos, mais elaborados e, pasmem, sem um pingo de racismo.
É o que tentarei fazer esta semana. Ou nas próximas. Pra quem quiser, é só acompanhar.
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