Pra quem não está sabendo do assunto, há uma discussão correndo à solta por conta de um texto do Renato Janine sobre a morte do menino João.
Texto equivocado, esquisito, mas esperado por ter vindo de onde veio.
Neste Domingo a Folha publicou uma espécie de "resposta" do amigo da Marilena, juntamente com links para os textos ou de crítica ou de defesa.
Um dos textos foi escrito pelo Giacóia, e me chamou a atenção. Com certeza o mais bem construído deles, o de melhor conteúdo. Citações (de Nietzsche) muito precisas no que diz respeito à discussão em voga, e uma colocação muito pertinente sobre a questão da pena de morte no Brasil. Uma colocação não pautada em bobagens religiosas ou de cunho "humanitário", que é apenas o que se vê por aí.
Agora, o que me resta de comentário sobre todo este alarde é: por que não chamar logo gente com discernimento mínimo pra falar sobre o assunto, evitando tudo o que ocorreu? A resposta é óbvia e não precisa entrar aqui.
Mais uma vez se prova que é mais do que necessário dar voz a quem tem, e não a quem grita. E que quem grita está ficando velho e ficando pra trás (não, está não é uma relação de inerência). Convence apenas a alguns poucos, que estão perdidos perdidos. Uma prova estava lá, na mesma edição, com a corretíssima participação do Renato Mezan.
Uma outra possibilidade de resposta da minha pergunta pode ser dada pensando-se na venda dos jornais. Mas não, não acredito que seja isso. Ou então a capacidade de a filosofia brasileira pensar o país estaria sendo posta em xeque por conta de um acordo. Será eles tiveram coragem até disso?
Bem, coloco abaixo o texto do Giacóia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário