Hahaha... Tem gente que vai querer me matar aqui, mas o que é que eu posso fazer?
Para levantamento de provas, sigam as instruções: cliquem no vídeo abaixo e, quando o baixo começar a tocar (baixo ou cello?) cantem: Bate outra vez, com esperanças no meu coração...
A estrutura de "As rosas não falam" é toda baseada neste trecho, concordam? É, na verdade, quase sempre uma repetição deste trecho.
E o que se percebe quando se escuta Vocalise, de Rachmaninoff? Que quem compôs "As Rosas não falam" não foi um brasileiro do tipo mítico (pobre, morador do morro, sambista de nariz esquisito), mas sim um russo! Isso mesmo, um russo, o que significa que "As rosas não falam" é um... plágio (ainda que inconsciente, sei lá!).
Não dá aqui nem pra dizer que se trata de um caso de zeitgeist, ou que, como disse Bento Prado de forma divertida, havia mais coisas no ar na época do que os aviões da VASP.
E agora, o que faremos?
Já me disseram que o fato foi inverso, ainda que Vocalise seja de 1912 e "As rosas..." de 1976. É a nossa lógica-esquisita de novo tentando salvar a pátria.
E viva a castanha!
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