Começarei a postar uns textos curtos sobre a eleição. Já que todo mundo se acha no direito de ficar fazendo campanha no Facebook, por que é que eu não posso usar um espaço onde os que eu conheço visitam por escolha para tecer algumas considerações, não é mesmo?
Mas a primeira coisa sobre a qual gostaria de comentar, e rapidamente, é a agressividade que se encontra na Internet em época de eleição. Que o fanatismo produz estúpidos em série, e que nos surpreendemos com o que ele faz com certos indivíduos que consideramos ter uma boa capacidade intelectual, isso já sabíamos. Mas a virtualidade tem adicionado um outro elemento aí: a boçalidade apedrejante. Qualquer comentário simples, mas que possa demonstrar uma discordância de opinião, é recebido a pedradas, tapas e pontapés. Só se aceita a afirmação: "- Eu a apóio; - Ah, eu também a apóio: nós somos demais!; - Eu também a apóio, sou demais como vocês! Posso republicar isso?". Ai se alguma pergunta tola qualquer, do tipo: "mas por que apóia?" é feita... Porrada!
Tive um papo ótimo via e-mail com um amigo, e a conversa democrática na Internet nessas eleições parou por aí. Nem um mais argumento sequer. Só falta de educação. Aliás: quando algum tipo de argumento aparece, e não é para responder perguntas, a coisa é de uma tristeza sem fim. Vi alguns doutores em filosofia se valendo de deduções que os fariam reprovar no pré-primário. Com foi acima, já sabemos o motivo.
Um dia desses eu volto. Espero que seja amanhã.
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