12.3.09

Mensagens perdidas na caixa de entrada do meu celular

08/12/2007 - 01h02

Tararara, tararara
Tararara, tararara



Meu aniversário. Tudo começou quando eu e Ricardo resolvemos tomar uma no City Bar. Lá pelas tantas a Cíntia chegou. Lá pelas tantas a Cosmic Girl chegou. Depois de bebermos muito - os moços - resolvemos que eu merecia um bolo. Fomos então a uma padaria muito chique, na qual compramos um bolo de chocolate. Comemos o bolo na embalagem mesmo, sobre a mesa, com garfos de plástico. Ricardo quase incendiou o bolo e a padaria. Foi esse o momento da mensagem. Cíntia disse era a música da pantera cor-de-rosa. Tomamos cerveja alemã, caríssima. Produzimos um lindo wikipoema em um guardanapo. Ao pagarmos, uma certa pessoa subtraiu balas Wonka do caixa e saímos rindo como crianças. Fomos comer um lanche no Piu-Piu. Brincamos de um jogo no qual tínhamos que encontrar músicas que contivessem uma tal palavra escolhida em sua letra. Ricardo e Cosmic Girl terminaram a noite cantando todas as músicas do Guilherme Arantes - eu e Cíntia cantamos as que sabíamos -, e concluímos todos que esse cara é realmente fabuloso. Enfim: uma noite mais fabulosa do que o Guilherme Arantes.



O Wikipoema, tirado do guardanapo todo imundo, porque as pessoas resolveram assinar com o polegar sujo de cobertura de chocolate:

Fabianinho, Fabianão
vai crescendo de montão
essa minha emoção
sem noção, sem noção

Você é coisa fina
de molhada gosta de piscina
de secão gosta do João

Fabianinho, Fabianão
de agora em diante grisalhão, lobão
ninguém mais vai segurar esse homenzarrão
bonito, esperto, camarada e amigão
você é o sonho das mina
dos amigos você é a sina
dos malacos você é o chefão

Fabianinho, Fabianão
aceite este lindo poema
feito com amor e a 6 mãos
que este dia valha a pena
porque está com seus irmãos.

3 comentários:

rico disse...

SENSACIONAIS! O POEMA E A LEMBRANÇA! Não me lembrava desses versos feitos a seis mãos! Vc tem o original ainda?
Grande abraço! Ai, ai... Que saudade da Cíntia, de Campinas, do city e das nossas prosas etilico-filosóficas!

rico disse...

Saudade mais uma vez!

rico disse...

Saudade mais uma vez!