De tanto sol queimando
Os cabelos e vento arrancando
A pele, e depois músculos,
Sabíamos do sorriso dos
Ossos pelo som e
Brilho dos olhos.
Mas do homem do canto,
Nada sabíamos.
Parecia carcomido em tudo
O que lhe havia também
abaixo do esqueleto.
Achávamos que este não
sorriria mais.
10/1996
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