Sim, sim amigos: hoje é Páscoa.
Tudo o que quero é almoçar com meu filho e depois jogar-me no mar de águas gelatinosas, paralisantes, densas. O mar que tudo estaciona e faz o acima calar.
O ontem à noite ainda não passou. Não passará. Novos alfinetes na memória, novos cortes na história, novas infrutíferas canções de ninar.
O que me vem sobrando desde então são dúvidas - são espamos que vagam pelo meu corpo, são desconexões de cenas descontinuadas. Será que devo entender somente as boas passagens? Ou as paisagens duras é que deverão sentenciar?
A esperança continua não sei mais porquê, e está sentada há horas na beira da cama velando o mais belo e inesquecível sono.
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